sexta-feira, 29 de junho de 2007

Amor e Represas


"Sei que o amor e as represas são iguais: se você deixa uma brecha por onde um fio de água possa se meter, aos poucos ele vai arrebentando as paredes - e chega um momento em que ninguém consegue mais controlar a força da correnteza.
Se as paredes desmoronam, o amor toma conta de tudo; já não interessa o que é possível ou impossível, não interessa se podemos ou não manter a pessoa amada ao nosso lado - amar é perder o controle."
(trecho de "Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei" de Paulo Coelho)

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