sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Paulo Gustavo no Jô

VALE MUITO A PENA MESMO ASSISTIR ESTA ENTREVISTA COM O ENGRAÇADÍSSIMO PAULO GUSTAVO, DESDE QUE O ASSISTI NO JÔ QUE NÃO PAREI DE PENSAR EM PUBLICAR O VIDEO PARA COMPARTILHAR... ENTÃO... BOA DIVERSÃO...

CONTINUAÇÃO...

Paulo Gustavo faz trecho de 'Minha Mãe É Uma Peça'

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

de Cezar Venancio - A LIAHONA MÁGICA

LIVRO UM - A PEDRA E A PÉROLA
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Capítulo l


Já estava anoitecendo quando o Monsieur Leon entrou as pressas no seu casarão batendo a pesada porta de madeira, tremendo de frio. A cidade estava coberta de neve, e a tempestade já começara antes dele sair, porém Monsieur Leon nunca come suas torradas sem manteiga de amendoim, e como havia acabado sua manteiga de amendoim na dispensa ele apressou-se a sair para a mercearia antes que ficasse tarde e fechasse. Por sua sorte o bom Padeiro Sr. Mellow sempre deixa sua mercearia aberta até um pouco mais tarde, mesmo com tempestade.

Monsieur Leon mora sozinho, quer dizer, não tão só, vive com seu fiel amigo Tobias, um cachorro grande e gordo que lhe é boa companhia, porém não pode sair e lhe comprar manteiga de amendoim, apesar de que talvez ele até saiba! Tobias sabe mais coisas que muita gente sabe, mas ninguém gosta de vender manteiga de amendoim para um Cachorro. Tobias, porém é um cachorro muito especial. Ele é muito esperto e prestativo, todavia muito atrapalhado, sempre quebra, bagunça ou faz alguma traquinagem. Tobias sempre está na companhia de Louis, um gatinho de pelúcia azul que ele não desgruda por nada.

Monsieur Leon é jovem, não deve ter mais que 34 anos, mas muitas pessoas se perguntam por que ele vive só. Ninguém nunca lhe perguntou isso, mas sempre quiseram. Ele provavelmente não é tão feio debaixo daqueles óculos exagerados. Talvez suas roupas sem cor, seu penteado antiquado e seu jeito meio desengonçado não o deixe tão atraente, porém nada disso o atrapalharia de ter uma companheira, claro que Tobias lhe faz companhia, mas Tobias não faz chá nem faz biscoitos, nem lhe pode perguntar “como foi o dia” mesmo sendo um excelente ouvinte, e o mais importante; Que graça tem beijar um cachorro peludo e babão?

Mas Monsieur Leon é muito fechado. Fala pouco, sorri pouco, se expressa pouco. O que ele mais gosta é de sentar em sua macia poltrona no fim da tarde e comer suas torradas com manteiga de amendoim, perto da lareira ao lado de seu fiel, peludo e babão amigo Tobias, lendo e tomando um chá que não foi preparado por moça alguma.
Monsieur Leon é um excelente médico do coração. Tendo que lidar com a grande contradição de entender tão bem como funciona um coração a ponto de ajudá-lo a funcionar melhor quando preciso, mas não consegue entender como funcionam os sentimentos que fluem dele.

Com o passar do tempo naquela mesma noite, acabou por adormecer em sua poltrona. Sentado à frente da lareira para se aquentar, o jornal no colo, uma xícara de chá pousada sobre o braço esquerdo de sua poltrona e claro, Tobias deitado no tapete quase que encima de seus pés. E assim os dois descansavam dormindo mais um dia como outro qualquer de suas vidas.
Porém neste dia as vidas do Monsieur Leon e a do Tobias também vão começar a mudar. Tudo começa quando Monsieur Leon foi acordado de repente com um bater desesperado em sua porta. Assustado com o súbito alvoroço o atrapalhado Monsieur Leon bate com a mão na xícara de chá que derrama no seu colo encharcando todo seu jornal, logo ele pula da poltrona esquecendo-se do seu fiel amigo deitado logo embaixo. Puxa, Monsieur Leon levou um tombo ao tropeçar em Tobias que derrubou tudo que estava ao seu redor. Que catástrofe! Parecia um concurso de quem conseguiria derrubar mais coisas.
Tobias por fim se escondeu embaixo de um armário, e Monsieur Leon segue até a porta mancando, molhado de chá e não sei como isso aconteceu, mas tem uma meia pendurada na sua orelha também.

- Já estou indo! – Avisou com voz ainda assustada. – Quem será a esta hora nesta tempestade? – Murmurou curioso.
Ainda batendo na porta com pressa e batidas desengonçadas gritam do outro lado:
- Monsieur Leon! Monsieur Leon! Preciso de sua ajuda!
- Já vou. Já vou! Não precisa derrubar minha porta. Acalme-se!

Oras quem poderia ser debaixo de toda aquela tempestade gritando por socorro? Monsieur Leon enrolou seu pescoço com um manto e finalmente começou a abrir a porta e tirar as correntes. Logo quando abriu a porta um vento frio e neve começaram a invadir e para sua surpresa lá estava à pessoa misteriosa que batia e chamava ansiosa, uma pequena menina.
Tremendo de frio e mal agasalhada, seu rosto estava pálido, porém suas bochechas bem vermelhas, seus olhos grandes tinham lágrimas congeladas.

- Ora menina! – Espantou-se – Entre logo. O que faz nesta tempestade?
Monsieur Leon pegou com jeito a menina pela mão para dentro de sua casa quentinha. Mesmo que muito rápido o momento em que Monsieur Leon abriu a porta e olhou pela primeira vez a garotinha antes que a puxasse para dentro de sua casa, algo estranho aconteceu. Fora como se ele tivesse visto algo naquela garotinha que jamais vira em qualquer outra pessoa ou criatura. Por um momento rápido e mágico, imperceptível para qualquer pessoa, mesmo até para a garotinha, mas não para ele. E mesmo com o barulho do vento uivando, ele ouviu lá dentro talvez de sua cabeça uma suave e doce música, talvez o tilintar de harpas. E mais, dentro dos olhos dela parecia haver um brilho como de uma estrela. Mas puxa vida! Como explicar isso?

Bem, acontece que isso foi o que lhe aconteceu naquele momento.
Tobias saiu debaixo do armário em que se escondia para cumprimentar a visitante e Monsieur Leon ajoelhou-se para tentar ficar de seu tamanho, mas tão pequenina que ela é que teve que ainda assim se curvar. Tirando seu lenço do pescoço e enxugando a menina perguntava preocupado:

- Menina. O que houve? O que faz aqui? Onde estão seus pais?

Foi quando depois que ele enxugou o rosto da menina, limpando seus olhos e parado bem em frente pra ela... Bem, ela começou a rir.
Começou rindo sem jeito meio que com vergonha de rir, mas logo não conseguiu se controlar, e quanto mais o Monsieur Leon lhe perguntava “o que foi” era pior!
Foi quando vindo por trás da menina Tobias parou ao lado dela, olhou pra Monsieur Leon e como se falasse como pessoa latiu duas vezes.

Monsieur Leon parecia entender os latidos de seu amigo e assustado vagarosamente e com sorriso sem jeito como quem queria esconder a cabeça num buraco tirou a meia que estava pendurada em sua orelha. Tobias balbuciou um barulho que poderia ser traduzido como “Ai, ai, ai”. A menina agora tinha um sorriso largo no rosto, diferente da expressão desesperadora de quando batia na porta.

- O que faz aqui? – Perguntou Monsieur.
- Minha mãe. Acho que está doente. – Respondeu a menina agora triste e com voz fraca quase de choro.
- Doente? – Preocupou-se Monsieur Leon – Onde ela está?
- Na minha casa. – Respondeu a menina com voz de ação – Vamos! Eu te levo até lá.
- Espere um pouco. – Disse Monsieur Leon – Preciso pegar minhas coisas!

Numa pressa como nunca havia tido antes corre para seu escritório e pega uma maleta, coloca luvas, põe um chapéu e com um cachecol muito agasalhador enrola a menina. Ambos saem de mãos dadas até o carro, de lá Monsieur Leon dá as instruções a Tobias que está sentado na porta da casa.

- Tobias, cuide de tudo até eu voltar. Procurarei não me demorar, e já sabe, não deixe nenhum desconhecido entrar.
Ajudando a menina a se acomodar no carro, logo ele toma seu lugar e parte ao socorro. Porém estava muito curioso.
- Para que lado vamos? – Perguntou para a menina.
- É só seguir a estrada. Nossa casa fica do lado do lago. – Respondeu certa do caminho.
- Espera aí. – Espantou-se Monsieur Leon – O lago fica a 20 minutos de carro daqui. Você andou tudo isso na tempestade até minha casa? Você deve ter vizinhos não é? Porque não os chamou? Como me conhece e conseguiu chegar até minha casa?
Foram tantas perguntas que a pobre garota ficou sem saber qual responder primeiro. Porém respondeu:
- Foi meu amigo que me trouxe até aqui. Ele disse que você é um médico muito bom e podia ajudar a mamãe, ele me trouxe até aqui e foi embora.
- Amigo? Que amigo? Como ele se chama e da onde me conhece?
- Ele é meu amigo desde que o papai foi embora, ele sempre me ajuda. – Disse a garotinha com ar de respeito.
- Bom, muito bom, muito bom mesmo. Mas... Como se chama esse seu amigo? – Pergunta ainda mais curioso.
- Eu não sei! – Respondeu cantando franzindo a testa, fazendo bico de dúvida e levantando os ombros. – Mas eu o chamo de Raio.
Agora sim Monsieur Leon ficou curioso, quantos mistérios!

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MEDITAÇÕES

Só o mais tolo e o mais sábio não mudam de opinião. Lembre-se: existe sempre alguém mais sábio que você.
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Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar.
(Thiago de Melo)
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Um homem sábio pode considerar a vida uma comédia, uma tragédia ou uma farsa, e ainda assim gozá-la.
(Harry Emerson Fosdick)
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A experiência me mostrou muito tarde que não se pode explicar os seres a partir de seus vícios, mas sim partindo daquilo que conservam intacto, de puro, daquilo que lhe resta da infância, por mais profundamente que seja necessário buscar.
(Georges Bernanos)
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Brincando agora de esconder, se te escondesses no meu coração, não seria difícil encontrar-te. Mas se te escondesses dentro de tua própria casca, então seria inútil procurar por ti. (Gibran Kallil Gibran)
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Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.
(Sun Tzu, A arte da Guerra)
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Quem pensa muito faz pouco. As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.
(Lilian Tonet)
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Orgulhar-se de coisas pequenas que você tem faz com que elas pareçam grandiosas aos olhos de terceiros.
A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo.
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A incerteza vem pelo medo de errar. O medo no faz deixar de viver... e acertar.
(Cezar Venancio)
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

NÃO PODEM TIRAR ISSO DE MIM - MARIAH CAREY

"Porque há uma luz em mim que brilha forte, eles podem tentar mas não podem tirar isso de mim..."

ELE VIVE EM VOCÊ

DEUS SALVE OS PROSCRITOS - The Hunchback of Notre Dame - Outcasts

MOTIVAÇÃO PARA O SUCESSO

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

DEPILAÇÃO

RECEBI DE UMA AMIGA ESTE E-MAIL Q FOI IMPOSSÍVEL NÃO POSTAR NO BLOG, DIVIRTAM-SE!!
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_"Tenta sim…vai ficar lindo!!!"
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão das amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.
Nao acreditei muito porque ,sinceramente, pentelho não pode pesar tanto assim.
Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria estética - pornô – ginecológica.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos.
Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui... Assim que cheguei, Penélope estava esperando.
Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela... legal! Me mostrou o caminho pro local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.
De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas eu ouvia gemidos, gritos, conversas.
Uma mistura de “Calígula” com “O Albergue”.
Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botãozinho.
Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deita.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas muito estranhas.
..uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Ai meu Deus, era “O Albergue” mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e amarrou-a bem forte.
- Quer bem cavada?
- ehhh,é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, que esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia.
Mas confiei... De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu… que situação!!!
E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal.
Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar.
Tinha medo de que doesse mais ainda.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter as clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar a Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios "dela" aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo!
- Aaah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o “cafofinho” daPenélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto"dali". Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus… me tele-transporta…"
Só voltei à Terra quando entre uns blá-blá-blás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar… tá tudo dormente mesmo… tô sentindo nada…Estava enganada!!! Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da minha pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?- Haaa?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.Pior não podia ficar! Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Haaa?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar... Eu não podia ver o que Pê via… mas ela estava de cara para ele, o "olho que nada vê". Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena ? Nem minha ginecologista!!! Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se isso pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo.
O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?- Sim... estava só sonhando com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui chamada de volta a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu “Twin Peaks”.
Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com mais vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?
E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia sobrado nenhuma preguinha pra contar a história. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, maledicencias, preces...tudo junto.
- Vira agora o outro lado...Que porra!!! Por que não arrancou tudo de uma vez ? Virei e segurei novamente a bandinha. E então a coisa piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?
Ninguém ia ver o meu “tobinha” tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar “ela” com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Entao, pode baixar a calcinha.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixar a calcinha... como alguém pode dizer isso sem antes ter pego nos peitinhos ? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha?
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.Namorar...namorar... eu estavaera com sede de vingança!!!
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas a dor...isso doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas!!!
Queria virar feminista…
morrer peluda… protestar contra isso... Queria fazer passeatas… criar uma lei antidepilação cavada!!!Queria comprar o domínio www.preserveasvaginaspeludas.com.br
Filha da puta foi aquela que inventou a tal da "cavadinha”
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